Esporte

Cruzamento na capital dos Jogos leva até 3 mi de pessoas por dia

Esporte 15/03/2020/ 00:00:38
Cruzamento na capital dos Jogos leva até 3 mi de pessoas por dia

Painéis eletrônicos no cruzamento de Shibuya lembra Times Square, em Nova York Divulgação/GoToTokyo



Três milhões é um número considerável de pessoas em diferentes situações. Em uma cidade, em um bairro, em conjunto residencial? E por aí vai. Imagine então essa quantidade de gente diariamente em um cruzamento de faixas de pedestres. Esse fenômeno acontece em Tóquio, na capital dos Jogos Olímpicos deste ano. O cruzamento de Shibuya é também um dos curiosos pontos turísticos da cidade.



O número, claro, é uma estimativa, talvez um pouco inflacionada pelos governo japonês, para ajudar a criar toda a lenda em torno dos oito semáforos que se abrem e fecham a cada três minutos, nas cinco ruas envolvidas nesse exótico lado da cidade olímpica. A região, aliás, que antes era perto de um vazio se comparado a hoje, foi alavancada justamente após a primeira edição das Olimpíadas no Japão, em 1964.



Ao sinal verde para os pedestres, um balé de gente para lá e para cá se repete com picos de 75 mil pessoas por hora. A estação de metrô de mesmo nome e a estátua de Hachiko, cachorro mais famoso do Japão e que já até apareceu em filmes hollywoodianos, contribuem para o espetáculo de gente que pode encher um dos grandes estádios de futebol enquanto os carros aguardam a passagem. As luzes dois painéis eletrônicos e o ritmo lembram a nova yorkina Times Square.







Ao todo, Tóquio tem 13,5 milhões de habitantes, população semelhante aos 12,2 milhões de São Paulo. Por isso, a pedido do R7, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informou alguns números da maior cidade brasileira, com 6.500 cruzamentos semaforizados. Nos últimos estudos realizados pelo órgão o cruzamento da avenida Paulista com a rua da Consolação registrou 6.800 pedestres em horários de pico. Musicada por Caetano Veloso, o cruzamento das avenidas Ipiranga com a São João apontam para 4.500 pessoas em seu maior movimento.



Ainda assim, o cruzamento paulistano que mais se aproximaria de Shibuya se considerado os horários de pico seria o das avenidas Roque Petroni Júnior com Santo Amaro, com 11.300 pedestres por hora. Por lá, as linhas de metrô e trem, além dos inúmeros conjuntos comerciais e shoppings explicam o motivo de tanta gente passando ao mesmo tempo.



Em dezembro de 2014, São Paulo inaugurou sua primeira faixa de pedestres em ?X?, inspirada na política de tráfego japonesa, já adotada em outras tantas grandes cidades do mundo como Chicago (Estados Unidos) e Londres (Inglaterra). As ruas Riachuelo e Cristovão Colombo, no centro, estrearam por aqui o modelo que traz mais segurança e facilidade aos pedestres.



Curta a página de Esportes do R7 no Facebook



Brasil terá uniforme inspirado na Amazônia na abertura em Tóquio 2020







Fonte: r7.com

Outras Notícias